quarta-feira, setembro 19, 2007


Uriah Heep, banda injustiçada, hard rock com backing vocals esganiçados, teclados hammond distorcidos, e refrões ganchudos. São bregas na maior parte do tempo, do tipo que qualquer crítico musical descolado odeia até a morte. Mas são muito bons, principalmente nos anos 70. Esses dois aí de cima são os clássicos, respectivamente o quarto e o quinto discos, o auge da banda, com David Byron no vocal - também conhecido como o Belchior do Reino Unido. Tão bons quanto o Deep Purple, mas poucos reconhecem.

As cotações:

Very 'Eavy Very 'Umble (1970) * * *

"se essa banda fizer sucesso, eu comito suicídio" - um crítico do Melody Maker

Salisbury (1971) * * * *

Um arraso da guitarra de Mick Box na faixa título.

Look at Yourself (1971) * * * *

Ensaiando algo grande

Demons and Wizards (1972) * * * * *

Algo grande

The Magician's Birthday (1973) * * * * *

Pop perfeito e hard prog convivem harmoniosamente.

Live (1973) * * * *

David Byron é mestre.

Sweet Freedom (1973) * * * *

Meu primeiro e inesquecível contato com a banda.

Wonderworld (1974) * * *

Não é fraco como muitos dizem, e não é bom como a fase faria supor.

Return to Fantasy (1975) * * * *

John Wetton (baixo) rules.

High and Mighty (1976) * *

Sempre uma nova chance, sempre a decepção. Último com David Byron.

Firefly (1977) * * * *

John Lawton (ex-Lucifer's Friend) assume com seu vocal fenomenal.

Innocent Victim (1977) * * * *

O pop perfeito e gostosamente brega está de volta com "Free Me".

Fallen Angel (1978) * * * *

Meu guilty pleasure. Disco tão errado quanto delicioso.

Conquest (1980) *

Stevie Wonder errou de endereço.

Abominog (1982) * * * *

O triunfo do AOR.

Head First (1983) * *

A derrocada do AOR

Equator (1985) mico

Sem comentários

Raging Silence (1989) *

Bernie Shaw what???

Different World (1991) * *

Hummmm

Sea of Light (1995) - nunca ouvi... falha minha

Sonic Origami (1998) * * *

"De onde menos se espera, é de onde não sai nada mesmo.". A frase de Millôr Fernandes é desafiada por este disco surpreendente.

Depois disso perdi o contato. E o monte de ao vivos que a Castle lançou não me entusiasmou. Prefiro ficar com os dois primeiros solos de Ken Hensley (o tecladista/guitarrista/compositor dos discos clássicos)

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