Uriah Heep, banda injustiçada, hard rock com backing vocals esganiçados, teclados hammond distorcidos, e refrões ganchudos. São bregas na maior parte do tempo, do tipo que qualquer crítico musical descolado odeia até a morte. Mas são muito bons, principalmente nos anos 70. Esses dois aí de cima são os clássicos, respectivamente o quarto e o quinto discos, o auge da banda, com David Byron no vocal - também conhecido como o Belchior do Reino Unido. Tão bons quanto o Deep Purple, mas poucos reconhecem.
As cotações:
Very 'Eavy Very 'Umble (1970) * * *
"se essa banda fizer sucesso, eu comito suicídio" - um crítico do Melody Maker
Salisbury (1971) * * * *
Um arraso da guitarra de Mick Box na faixa título.
Look at Yourself (1971) * * * *
Ensaiando algo grande
Demons and Wizards (1972) * * * * *
Algo grande
The Magician's Birthday (1973) * * * * *
Pop perfeito e hard prog convivem harmoniosamente.
Live (1973) * * * *
David Byron é mestre.
Sweet Freedom (1973) * * * *
Meu primeiro e inesquecível contato com a banda.
Wonderworld (1974) * * *
Não é fraco como muitos dizem, e não é bom como a fase faria supor.
Return to Fantasy (1975) * * * *
John Wetton (baixo) rules.
High and Mighty (1976) * *
Sempre uma nova chance, sempre a decepção. Último com David Byron.
Firefly (1977) * * * *
John Lawton (ex-Lucifer's Friend) assume com seu vocal fenomenal.
Innocent Victim (1977) * * * *
O pop perfeito e gostosamente brega está de volta com "Free Me".
Fallen Angel (1978) * * * *
Meu guilty pleasure. Disco tão errado quanto delicioso.
Conquest (1980) *
Stevie Wonder errou de endereço.
Abominog (1982) * * * *
O triunfo do AOR.
Head First (1983) * *
A derrocada do AOR
Equator (1985) mico
Sem comentários
Raging Silence (1989) *
Bernie Shaw what???
Different World (1991) * *
Hummmm
Sea of Light (1995) - nunca ouvi... falha minha
Sonic Origami (1998) * * *
"De onde menos se espera, é de onde não sai nada mesmo.". A frase de Millôr Fernandes é desafiada por este disco surpreendente.
Depois disso perdi o contato. E o monte de ao vivos que a Castle lançou não me entusiasmou. Prefiro ficar com os dois primeiros solos de Ken Hensley (o tecladista/guitarrista/compositor dos discos clássicos)
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