sábado, junho 06, 2009


Ouvindo The Cure ultimamente. Curioso como algumas coisas não mudam. Meus preferidos continuam os mesmos, as músicas de que mais gosto dentro deles também. A partir de Wild Mood Swings, disco de 1996, ouvi muito pouco, e só na época que saiu. As cotações e comentários são frutos da minha memória confusa. Não citei alguns discos porque nem me lembro o que achei deles.
Three Imaginary Boys (1979) * * * *
Estreia inspirada, crua, e desajeitada. ou seja, cheia de charme.
Destaques: 10:15 Saturday Night, Accuracy, Fire in Cairo.
Seventeen Seconds (1980) * * * * *
A entrada de Simon Gallup ajudou Robert Smith a encontrar o Cure sound. Disco fenomenal.
Destaques: Play for Today, In Your House, M.
Faith (1981) * * * *
Começa a jornada para terreno tenebroso, completada no incrivelmente lúgubre Pornography.
Destaques: The Holy Hour, Other Voices, Faith.
Pornography (1982) * * * * *
Discaço que foi fundo na melancolia e no desespero.
Destaques: One Hundred Years, The Hanging Garden, The Figurehead.
Japanese Whispers EP (1983) * * * *
Junção de EPS que deixa esta coletânea com um ecletismo nunca visto antes nos discos da banda.
Destaques: The Wall, Let's Go To Bed, Speak My Language.
The Top (1984) * * * * *
The Cure entrando de cabeça na onda neo-psicodélica dos anos 80 e mostrando como se faz um discaço.
Destaques: Piggy in the Mirror, Bananafishbones, The Top.
The Concert (1984) * * * *
A melhor versão de Shake Dog Shake está aqui. O que não é pouco para uma canção retirada do excepcional The Top.
Destaques: Shake Dog Shake, Charlote Sometimes, 10:15 Saturday Night.
The Head on the Door (1985) * * * * *
Mais uma obra-prima, desta vez com um inegável charme pop FM.
Destaques: The Baby Screams, A Night Like This, Sinking.
Standing on a Beach - The Singles (1986) * * * * *
Deu sorte quem encontrou a fita cassete na época. Vinha repleta de B sides raríssimos.
Destaques: Charlote Sometimes, Play for Today, Killing an Arab.
Kiss me Kiss me Kiss me (1987) * * * 1/2
Álbum duplo um tanto irregular, mas com grandes momentos. Daria um belíssimo álbum simples.
Destaque: Why Can't I Be You, Catch, Like Cockatoos.
Disintegration (1989) * * * * 1/2
De volta à atmosfera pesada de Pornography.
Destaques: Lullaby, Plainsong, Disintegration.
Entreat (1990) * * *
Coletânea de lados b dos singles de Disintegration ao redor do mundo. Faixas ao vivo.
Mixed Up (1990) * * 1/2
Disco de remixes que vale mais pela inédita "Never Enough".
Wish (1992) * * * *
Outro disco eclético, confuso, mas que abre e fecha com duas das mais fantásticas canções da banda.
Destaques: Open, High, End.
Wild Mood Swings (1996) * *
Sim, é o pior disco do Cure. Ouvi algumas vezes, mas nunca consegui pescar uma só faixa que não fosse burocrática. Precisaria reovuir, mas não dá vontade.
Galore (1997) * * * *
Coletânea que pega o período após Standing on a Beach.
Destaques: Catch, Lullaby, High.
Bloodflowers (2000) * * 1/2
Uma das inúmeras ressurreições da banda após Wish. Disco regular, sem maiores destaques.
The Cure (2004) * * * 1/2
O melhor da fase das ressurreições. Mas precisaria reouvir para apontar destaques.
4:13 Dream (2008) * * *
A banda mais uma vez se repetindo com certa graça.