quarta-feira, junho 28, 2006

A pérola (publicada dia 19 de junho):

XXV GATHERINGKilling Jokewww.killingjoke.com Banda gótica de pouco sucesso faz 25 anos com show em Londres. Um hit, "Love Like Blood", a salva do total esquecimento. (LF)

o autor: Leandro Fortino.

Eu até achava que ele não falava mal de ninguém, mas depois dessa começo a achar que ele escreve como um volante cabeça de bagre que quer se livrar da bola. Coisas como essa mini-resenha, publicada no Folhateen, podem tornar a Folha de São Paulo uma das coisas mais ridículas da mídia impressa, seguindo os traços da Veja e, mais recentemente, da Época. Nem é o caso de defender uma banda que eu adoro, mas de constatar que o cara, na melhor das hipóteses, fez a resenha para ser mandado embora, e ninguém percebeu. Ainda dá tempo de reagir, para o bem do leitor. Mas coisas desse tipo não podem mais acontecer. Aliás, a mudança gráfica foi para pior, feita pensando em quem não gosta muito de ler. Álvaro Pereira Jr, de quem discordo com freqüência, mas sempre faço questão de ler, já havia reclamado da diminuição de seu espaço, causada pelo aumento da tipologia. É triste ver que quem tem algo a dizer cada vez mais perde espaço dentro do jornal.

quinta-feira, junho 15, 2006

GENESIS (parte 2) - 1978 - 1997

And Then There Were Three (1978) * * * * 1/2
disco um tanto indeciso e confuso, com medo de entrar de vez no pop. Mas é maravilhoso, com quitutes de primeira como Burning Rope, Scenes from a Night's Dream, The Lady Lies, Undertow e o carro-chefe do disco, a samba-rock Follow You Follow Me.

Duke (1980) * * *
disco que marca a liderança definitiva de Collins, rumo ao pop radiofônico. Banks ainda marca presença com boas idéias progs, especialmente na longa faixa que fecha o disco, mas quem dá o tom é Collins, com direito até a plágio de Sly and the Family Stone em Misunderstanding.

Abacab (1981) * * * *
o pop aqui está assumido, o que fez bem a eles. O disco possui um frescor que parecia se perder. Com a sessão de sopros do EWF, e o tecladinho safado de Banks em No Reply At All, clássico de FM da época. Mas Banks brilha mesmo em Another Record, faixa que encerra o disco.

Three Sides Live (1982) * * * 1/2
é o melhor disco ao vivo do Genesis, o que comprova a boa fase da era abacab, era do desbunde pop definitivo. No glorioso vinil, o lado 4 é preenchido com faixas que ficaram de fora dos discos anteriores, donde se destaca Paperlate.

Genesis (1983) * * * 1/2
é o disco que tem Mama, campeão de vendas cuja capa trazia figuras geométricas em amarelo e preto. Tem Home by the Sea também, que sugere uma recaída para o prog, que não se confirma.

Invisible Touch (1986) * *
disco bem mediano, com apenas algumas faixas que se salvam da preguiça comercial total: Land of Confusion, Domino e The Brazilian

We Can't Dance (1991) * * *
Vinil duplo, com mostras de boa forma por parte dos hitmakers. A faixa-título é esquisita o suficiente para merecer reaudições.

Genesis Live - Vol.1 (The Shorts) (1992) * *
preguiça pura. A MPB produziu muito disso nos últimos anos.

Genesis Live - Vol.2 (The Longs) (1993) * * 1/2
preguiça ainda, mas um pouco mais arriscada e menos comercial só com faixas mais longas.

Calling All Stations (1997) *
não há bom instrumental que resista ao novo vocalista Ray Wilson, o cara que fez shows a um real no Brasil. Podiam encerrar a carreira sem esta bomba.

sábado, junho 10, 2006

GENESIS (parte 1) 1969 - 1977

From Genesis to Revelation (1969) * * * *
vamos soar igual ao Bee Gees?

Trespass (1970) * * * *
guinada prog total e irrestrita

Nursery Crime (1971) * * * * *
phil collins estréia em altissimo estilo na batera. gênio. Ouça Fountain of Salmacis e comprove.

Foxtrot (1972) * * * * *
prog até a medula. supper's ready é o grande trunfo do disco.

Live (1973) * * *
som abafado e pouco vibrante.

Selling England by the Pound (1973) * * * * *
é o disco mais elogiado da fase prog. Pau a pau com Nursery Crime como o mais fantástico da banda.

The Lamb Lies Down on Broadway (1974) * * * * 1/2
álbum duplo com momentos de antologia (In the cage, Carpet Crowlers). Exagero dizer que é disco solo do Gabriel. Tony Banks brilha no disco, como sempre.

A Trick of the Tail (1975) * * * * 1/2
collins assumiu os vocais e não deixou a peteca cair. Que maravilha é Ripples.

Wind and Wuthering (1976) * * * * 1/2
Banks e Hackett brilham. Pena que essa formação se desmancharia logo. A belíssima balada Afterglow dá um sinal do que vem por aí.

Seconds Out (1977) * * *
duplo ao vivo meio devagar, com as músicas mais cadenciadas e collins tentando substituir Gabriel em clássicos como Firth of Fifth.

sexta-feira, junho 02, 2006

























Uma das maiores decadências da história da música pop:

TEARS FOR FEARS

The Hurting (1983) * * * * * a grande obra-prima do tecnopop. "Pale Shelter", Mad World", "The Prisoner", "Suffer the Children", "Watch me Bleed" e "Change" não me deixam mentir. Mas cada faixa é maravilhosa. Baixe já, ou compre o vinil importado (capa branca) na Jardim Elétrico

Songs for the Big Chair (1985) * * * só "Head Over Heels" é do nível das canções do primeiro disco. Ainda assim, o disco se aguenta bem até o final.

The Seeds of Love (1989) * * Não é Beatles cover como muitos falavam, mas é fato que a melhor faixa do disco (Sowing the Seeds of Love) lembra demais a banda de Liverpool.

Elemental (1993) * 1/2 triste

Raoul and the Kings of Spain (1995) * for God's sake

Everybody Loves a Happy Ending (2004) nunca ouvi, mas dizem que é melhorzinho.