domingo, outubro 14, 2007

As 30 melhores bandas (e artistas) do rock nos anos 80, na ordem de hoje.

obs:

vale tudo, mas só são considerados os trabalhos concluídos na década de 1980.

Bandas como Depeche Mode e Sonic Youth teriam melhores posições se fosse da década de 1990. Slayer e Metallica nem estariam na lista.

Rolling Stones fizeram dois discaços, mas depois sujaram o nome com dois discos bem ruins: ficaram de fora.

No caso do Clash, Sandinista é tão bom que compensa a ruindade de Cut the Crap.

Claro que esqueci muita coisa, mas é assim mesmo.

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1) The Cure

o fino: 17 Seconds (1980), Pornography (1982), The Top (1984), The Head on the Door (1985), Desintegration (1989)

2) Killing Joke

o fino: Killing Joke (1980), What's This For? (1981), Revelations (1982), Fire Dances (1983), Night Time (1985)

3) Duran Duran

o fino: Duran Duran (1981), Rio (1982), Seven and Ragged Tiger (1983), Notorious (1986)

4) XTC

o fino: Black Sea (1980), Skylarking (1986), Oranges and Lemons (1989)

5) Pixies

o fino: Come on Pilgrim (1987), Surfer Rosa (1988), Doolittle (1989)

6) Slayer

o fino: Show no Mercy (1983), Hell Awaits (1984), Reign in Blood (1986)

7) Depeche Mode

o fino: Construction Time Again (1983), Black Celebration (1986), Music for the Masses (1987)

8) Metallica

o fino: Kill Em'All (1983), Ride the Lightning (1984), Master of Puppets (1986)

9) R.E.M.

o fino: Murmur (1983), Lifes Rich Pageant (1986), Document (1987)

10) Sonic Youth

o fino: Evol 1986), Sister (1987), Daydream Nation (1988)

11) Cocteau Twins

o fino: Garlands (1982), Head Over Heels (1983), Treasure (1984)

12) Judas Priest

o fino: British Steel (1980), Point of Entry (1981), Screaming for Vengeance (1982)

13) Saxon

o fino: Denim and Leather (1982), Power & The Glory (1983), Crusader (1984)

14) Lou Reed

o fino: The Blue Mask (1982), New York (1989)

15) The Smiths

o fino: The Queen is Dead (1986), Strangeways, Here We Come (1988)

16) The Clash

o fino: Sandinista (1981), Combat Rock (1982)

17) Kraftwerk

o fino: Computer World (1981), Electric Cafe (1986)

18) Neil Young

o fino: Reactor (1981), Freedom (1989)

19) (Clan of) Xymox

o fino: Clan of Xymox (1986), Medusa (1987)

20) Simple Minds

o fino: Sister Feelings Call (1981), Sons and Fascination (1981)

21) Split Enz

o fino: True Colours (1980), Time and Tide (1982)

22) The Cars

o fino: Shake it Up (1981), Heartbeat City (1984)

23) The Psychedelic Furs

o fino: Talk Talk Talk (1981), Forever Now (1982)

24) Siouxsie and the Banshees

o fino: Kaleidoscope (1980), Juju (1981)

25) Love and Rockets

o fino: Express (1986), Earth-Sun-Moon (1987)

26) Anthrax

o fino: Fistful of Metal (1983), Spreading the Disease (1985)

27) Electric Light Orchestra

o fino: Time (1981), Secret Messages (1983)

28) Savatage

o fino: Sirens (1983), Power of the Night (1985)

29) Kiss

o fino: Unmasked (1980), The Elder (1981)

30) Ultravox

o fino: Vienna (1980), Rage in Eden (1981)

sábado, setembro 22, 2007


Em Ligeiramente Grávidos, belo filme que estreou nesta sexta-feira, Seth Rogen ataca e Paul Rudd defende o Steely Dan, maravilhosa banda novaiorquina que mistura jazz, soul, country e rock com muita elegância. Claro, é som de quem tem mais de trinta anos, o que não impede os mais jovens de gostar também (porque classificações desse tipo são sempre equivocadas).

Can't Buy a Thrill (1972) * * * *
Tem "Do it Again", a mais famosa, mas as melhores são "Dirty Work" e "Turn That Heartbeat Over Again".

Countdown to Ecstasy (1973) * * * *
No mesmo altíssimo nível do anterior, tem duas faixas que valem o disco: "Bodhisattva" e Show Biz Kids".

Pretzel Logic (1974) * * * * *
Sem dúvida o melhor disco dos caras. "Ricky Don't Loose That Number" e Through With Buzz", que emenda com a excelente faixa título, são para colocar no repeat e deixar tocar várias vezes.

Katy Lied (1975) * * *
Depois do melhor disco deles, vem o mais fraco, pelo menos antes da volta em 2000. Mas tem "Bad Sneakers", pra provar que é só uma pequena entressafra.
The Royal Scam (1976) * * * * *
Nova obra-prima, um disco quase tão bom quanto Pretzel Logic. Talvez seja o disco mais dançante da banda. O grande destaque é para "Green Earrings" e "Don't Take me Alive".

Aja (1977) * * * *
Quase ganhou a cotação máxima. Digamos que é o terceiro melhor disco da banda. "Peg" se sobressai com sua pegada irresistível. Se o anterior era o mais dançante, este pode ser considerado o mais classudo.

Gaucho (1980) * * *
É o disco que tem o mega-hit "Hey Nineteen". E começa com "Babylon Sisters", outro clássico. Mas não está entre os melhores deles.
Alive in America (1995) - nunca ouvi, mas a banda nunca foi muito bem falada por seus shows.

Two Against Nature (2000) * * *
Agradável de se ouvir, mas perde pra qualquer disco solo de Donald Fagen.

Everything Must Go (2003) * * *
Um pouco melhor que o anterior, mas ainda um tanto engessado. Esses dois últimos discos eu só escutei em CD, e poucas vezes, fica difícil lembrar quais as faixas que mais gostei. Reouvirei assim que os festivais de cinema acabarem, e farei um post aqui se descobrir alguma injustiça.

DONALD FAGEN

The Nightfly (1982) * * * *
Apesar do hit "New Frontier" assustar bastante, o disco é delicioso, com destaque para "Ruby Baby" e "I.G.Y.", também hits.

Kamakiriad (1993) * * * * *
O disco para uma festa perfeita, mas também o disco perfeito para uma longa viagem de carro.

Morph the Cat (2006) * * * *
Muito suingue e letras que falam da proximidade da morte. Um disco ao mesmo tempo alegre e muito triste.

WALTER BECKER

11 Tracks of Whack (1994) * * *
Um disco simpático e bem eclético, mas sem a força e a classe dos discos da banda. Fez com que muita gente na época afirmasse que Donald Fagen não era 70% da banda, como se achava, mas 90%, o que talvez seja injustiça.

quarta-feira, setembro 19, 2007


Uriah Heep, banda injustiçada, hard rock com backing vocals esganiçados, teclados hammond distorcidos, e refrões ganchudos. São bregas na maior parte do tempo, do tipo que qualquer crítico musical descolado odeia até a morte. Mas são muito bons, principalmente nos anos 70. Esses dois aí de cima são os clássicos, respectivamente o quarto e o quinto discos, o auge da banda, com David Byron no vocal - também conhecido como o Belchior do Reino Unido. Tão bons quanto o Deep Purple, mas poucos reconhecem.

As cotações:

Very 'Eavy Very 'Umble (1970) * * *

"se essa banda fizer sucesso, eu comito suicídio" - um crítico do Melody Maker

Salisbury (1971) * * * *

Um arraso da guitarra de Mick Box na faixa título.

Look at Yourself (1971) * * * *

Ensaiando algo grande

Demons and Wizards (1972) * * * * *

Algo grande

The Magician's Birthday (1973) * * * * *

Pop perfeito e hard prog convivem harmoniosamente.

Live (1973) * * * *

David Byron é mestre.

Sweet Freedom (1973) * * * *

Meu primeiro e inesquecível contato com a banda.

Wonderworld (1974) * * *

Não é fraco como muitos dizem, e não é bom como a fase faria supor.

Return to Fantasy (1975) * * * *

John Wetton (baixo) rules.

High and Mighty (1976) * *

Sempre uma nova chance, sempre a decepção. Último com David Byron.

Firefly (1977) * * * *

John Lawton (ex-Lucifer's Friend) assume com seu vocal fenomenal.

Innocent Victim (1977) * * * *

O pop perfeito e gostosamente brega está de volta com "Free Me".

Fallen Angel (1978) * * * *

Meu guilty pleasure. Disco tão errado quanto delicioso.

Conquest (1980) *

Stevie Wonder errou de endereço.

Abominog (1982) * * * *

O triunfo do AOR.

Head First (1983) * *

A derrocada do AOR

Equator (1985) mico

Sem comentários

Raging Silence (1989) *

Bernie Shaw what???

Different World (1991) * *

Hummmm

Sea of Light (1995) - nunca ouvi... falha minha

Sonic Origami (1998) * * *

"De onde menos se espera, é de onde não sai nada mesmo.". A frase de Millôr Fernandes é desafiada por este disco surpreendente.

Depois disso perdi o contato. E o monte de ao vivos que a Castle lançou não me entusiasmou. Prefiro ficar com os dois primeiros solos de Ken Hensley (o tecladista/guitarrista/compositor dos discos clássicos)

terça-feira, maio 15, 2007

Desafiado pelo Alessandro, posto novamente no mesmo dia.

TOP Macca solo (com ou sem Wings)

1 - Ram (1971)
2 - Wild Life (1971)
3 - Band on the Run (1973)
4 - Paul Mccartney (1970)
5 - Tug of War (1982)
6 - Flaming Pie (1997)
7 - Wings at the Speed of Sound (1976)
8 - Driving Rain (2001)
9 - Venus and Mars (1975)
10 - Red Rose Speedway (1973)

Desculpem o sumiço. Pretendo voltar mais a este blog abandonado e querido. Por enquanto, entro aqui apenas para postar que Moontan, o mais famoso álbum do Golden Earring, talvez seja o mais fraco que a banda produziu nos anos 70. Cheguei a essa conclusão reouvindo Eight Miles High (1970), Together (1972), Switch (1975) e To The Hilt (1976) - o melhor deles todos -, além do supracitado. E lembrando da maravilha que é Contraband (1976) e dos achados melódicos de Grab it For A Second (1978). Ah, como não ouvi No Promises - No Debts (1979), não posso confirmar minha forte suspeita.

terça-feira, março 06, 2007


O preconceito continua prejudicando o conhecimento dessa banda maravilhosa. Meu irmão, por exemplo, um dos maiores conhecedores de música pop desde os anos 50 até hoje, sempre diz que a banda é o Peter, Paul & Mary do Prog. Até tem sua razão, mas ele se esquece que a banda conta com dois dos melhores músicos da história: o baixista Jon Camp, e o tecladista John Tout. São as duas maiores razões para se escutar os discos da banda até 1979. Depois, eles cairiam na fórmula pop que impregnou o prog decadente do final dos anos 70, e realizaram dois discos risíveis. Confesso que por causa disso, deixei de acompanhar a carreira deles, e mesmo a elogiada obra solo de Annie Haslam, essa vocalista tão festejada pelos fãs. Sua voz é realmente bonita, em alguns momentos, celestial. Mas o segredo do Renaissance, o ingrediente que os tornam sensacionais dentro do universo prog, é mesmo baixo e piano.
Os discos que eu ouvi:
Renaissance (1969) * * * * *
Illusion (1970) * * * *
os dois discos acima têm formação completamente diferente, com Keith Relf (ex-Yardbirds, depois Armageddon) como timoneiro, e sua irmã Jane Relf, de voz tão linda quanto a de Haslam, mas injustamente esquecida. Contava ainda com o ótimo baixista Louis Cenammo, e o tecladista virtuose e erudito John Hawken, ambos excelentes, mas que não souberam criar uma identidade para a banda, apesar do primeiro disco ser uma obra-prima.
Prologue (1972) * * * *
Ashes Are Burning (1973) * * * * *
Turn of the cards (1974) * * *
Scheherazade & Other Stories (1975) * * * * *
Live at Carnegie Hall (1976) * * *
Novella (1977) * * * *
A Song for All Seasons (1978) * * * *
Azure D'Or (1979) * * * *
Camera camera (1981) *
Time Line (1983) mico
Scheherazade tem uma música mais fraca, que puxaria o disco para as 4 estrelas (lembrando que aboli a meia estrela para seguir o padrão da Paisà): "The Vultures Fly High". Mas "Ocean Gypsy" é tão boa, tem uma melodia tão magnífica, que compensa. "Can You Understand", a faixa de abertura de Ashes are Burning, tem um piano que, sozinho, justifica as cinco estrelas dadas para o disco.

domingo, março 04, 2007

Nostalgia da adolescência

ou: só gosta de metal quem tem mais de 20 anos se gostou de metal na adolescência

SAXON

Saxon (1979) * * *
Wheels of Steel (1980) * * * *
Strong Arm of the Law (1980) * * * *
Denim & Leather (1981) * * * * *
The Eagle Has Landed - ao vivo (1982) * * * *
Power & the Glory (1983) * * * * *
Crusader (1984) * * * *
Innocence is no Excuse (1985) * * * *
Rock the Nations (1986) * * *
Destiny (1988) *
Solid Ball of Rock (1991) * *
Forever Free (1993) * * *
Dogs of War (1995) * * *
The Eagle Has Landed II (1996) * * * *
Unleash the Beast (1997) * * *
Metalhead (1999) * * *
Killing Ground (2001) * * *
Lionheart (2004) * *
The Eagle Has Landed III - ao vivo (2006) * * *

SCORPIONS

Lonesome Crow (1972) * * *
Fly to the Rainbow (1974) * * *
In Trance (1975) * * * *
Virgin Killer (1976) * * * *
Taken by Force (1977) * * * *
Tokyo Tapes (1978) * * *
Lovedrive (1979) * * *
Animal Magnetism (1980) * * * *
Blackout (1982) * * * *
Love at First Sting (1984) * * *
World Wide Live (1985) * *
Savage Amusement (1988) * *
Crazy World (1990) * *
Face the Heat (1993) * * *
Live Bites (1995) * *
Pure Instinct (1996) * * *
Eye II Eye (1999) mico
Moment Of Glory (2000) *
Acoustica (2001) *
Unbreakable (2004) nunca ouvi

sábado, março 03, 2007


Reouvi hoje este primeiro LP solo de Dave Mason, do Traffic. Confesso que me desapontei. Alone Together é um disco bem simples, bem chavão do que se produzia no começo dos anos 70, com um pouco de rock, de folk e de baladas pop, tudo na medida para estourar nas paradas. O LP é bonito, com capa que abre, e vinil colorido, mas o conteúdo fica muito a dever a qualquer disco anterior do Traffic.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Reativando esta pocilga para reindicar um álbum magistral, perdido em 1972, numa fase intermediária de um grupo nunca muito lembrado. Trata-se de Bare Trees, a obra-prima do Fleetwood Mac. Sem Peter Green, sem Jeremy Spencer, Danny Kirwan comanda, e compõe cinco faixas essenciais, das quais "Sunny Side of Heaven", "Dust" e "Child of Mine" podem ser consideradas, sem exagero, das melhores coisas que surgiram na década de 70. Claro, tem "Sentimental Lady", a maravilhosa canção de Bob Welch, que faz arrepiar de tão linda, com backing vocals brilhantes e uma melodia pouco óbvia no refrão. A banda ainda faria belos discos, especialmente Heroes are Hard to Find (1974), Fleetwood Mac (1975), Rumours (1977) e Mirage (1982), mas nenhum chega perto da excelência de Bare Trees, álbum fundamental que segue e aprofunda a linha mais pop do álbum anterior, o ótimo Future Games (1971).