quinta-feira, setembro 30, 2004

Bury provocou, e eu caí:

cotações Manowar:

Battle Hymns (1982) * * * * *
Into Glory Ride (1983) * * *1/2
Hail to England (1983) * * * *
Sign of the Hammer (1984) * * *
Fighting the World (1987) *1/2
Kings of Metal (1988) * *
Triumph of Steel (1992) * *1/2
Louder than Hell (1996) * *1/2
Hell on Wheels (1997) * * *
Hell on Stage (1999) * *
Warriors of the World (2002) * *

quarta-feira, setembro 29, 2004

Estava pensando outro dia na decadência dos artistas nacionais no começo dos anos 80. Com a chegada dos sintetizadores ao pop brazuca, os artistas da MPB resolveram aderir e fizeram, na maioria das vezes, discos pavorosos. Moraes Moreira, Zé Ramalho, Guilherme Arantes, Amelinha, Fagner, Belchior, A Cor do Som, e inúmeros outros caras de talento sucumbiram à ditadura dos arranjos Lincoln Olivetti, com aquelas teclas de som de elevador. Mesmo Djavan, que vinha de grandes discos, e Jorge Ben, que dispensa comentários, fizeram troços vergonhosos. Djavan fez Lilás, seu sucesso de vendas, e pior disco, o que prova que daninho por daninho, o estilo musak iria imperar por mais tempo na MPB. Jorge Ben fez discos pavorosos nos 80, se recuperando parcialmente depois da mudança para Jorge Benjor, e a adoção de vez do funk elétrico.
Caetano continuou sem decepcionar. Incorporou brilhantemente a nova sonoridade na obra-prima Outras Palavras (1981 * * * * *), e seguiu com discos excelentes como Uns (1983* * * *) e Velô (1984 * * * *1/2). Gil foi mal, fazendo apenas Raça Humana de interessante no período. E Tim Maia nem se fala, limitando-se às melodias de efeito de Sullivan e Massadas, sem inspiração para manter os LPs no mesmo nível. Sem tempo para pesquisar, arrisco dizer que foi essa indefinição que estagnou o pop nacional durante esses anos, e responsável por uma safra que, apesar de redefinir os rumos da MPB através de pesquisas com sonoridades legitimamente brasileiras (e falo aqui de caras como Zeca Baleiro e Lenine), enterrou qualquer possibilidade de avanço, deixando a MPB nesse nicho patético em que ela se encontra hoje. Claro que existem as exceções, o próprio Zeca vem melhorando e aprendendo com os erros. Mas é triste que João Bosco, Caetano Veloso, Djavan, Chico Buarque e Milton Nascimento continuem a ser as melhores esperanças de grandes discos ainda por vir. Da safra nova, não espero migalhas. Salvo as exceções, que de tão inexpressivas, fogem da memória.
Ouvindo o disco The Church (1988 * * * *), o famoso disco de capa branca que contém o maior hit do grupo: "Under the Milky Way", que é uma das mais fracas do disco. Não se trata de falar mal do que é mais conhecido. Quem me conhece sabe que eu abomino essa prática. Mas como querer que o hit citado chegue aos pés da faixa de abertura do mesmo disco, a fenomenal "Destination". Ou da levada folky de uma das mais belas melodias existentes, a da canção "Antenna". Nem é um dos melhores dessa bandaça, mas é muito bom de ouvir.

quarta-feira, setembro 15, 2004

Este blog ainda vai virar só de cotações.

Duran Duran sim...e daí?

Duran Duran (1981) * * * * *
Rio (1982) * * * * *
Seven and Ragged Tiger (1983) * * * * 1/2
Arena (1984) * *
Notorious (1986) * * * * 1/2
Big Thing (1988) * *
Liberty (1990) *
The Wedding Album (1993) * * *
Thank You (1995) * *
Meddazland (1997) * * *
Big Trash (2000) * *

Projetos:

Arcadia- So Red the Rose (1985) * * * * 1/2
Power Station (1985) * * *