sábado, abril 23, 2005

Mais um post que vai gerar inúmeros "hein?", "quê?", ou "que merda é essa?": divagações em torno da banda Kayak.

Banda holandesa, cujos dois primeiros discos mostram muito vigor numa espécie de progressivo pop, com inúmeros detratores mundo afora. Com muitos fãs também, é bom que se diga. No terceiro disco, Royal Bed Bouncer, perseguem um som mais acessível, sem deixar de lado os instantes mais proggers. Os discos seguintes também seriam indecisos. The Last Encore, o quarto, ora busca um hit radiofônico, ora tenta ficar mais hermético. Starlight Dancer, o quinto disco deles, dos indecisos é disparado o melhor. As faixas pop não têm mais vergonha de sua condição (acho que já escrevi isso antes). E os momentos progs também são pops, o que prova que eles ameaçam trilhar um caminho muito mais de acordo com o talento deles. Phantom of the Night, o disco seguinte, é meio frouxo. Álbum de entressafra, e assumidamente pop, quase AOR, como também é o muito superior Periscope Life, disco que comecei a entender na mais recente audição (quase me auto penitenciando por não ter percebido antes). Merlin busca algo mais místico, mais progger, sem abandonar o pop. É um dos grandes discos da banda. Mais no próximo Poeira (se o Bento deixar).

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