sábado, julho 03, 2004

Para quebrar o jejum de posts, mando um pequeno texto do meu irmão, Ricardo Alpendre, sobre a importante data de 5 de julho. O texto não chega nem perto da picaretagem usual deste blog (pois é bem escrito), e meu irmão é livre para escrever aqui sempre que a preguiça não o vencer.

Aqui está:

Há exatos cinqüenta anos, completados nesta segunda-feira, 5 de julho, o jovem Elvis Aaron Presley, ainda a um ano e meio de se tornar Elvis The Pelvis, gravou a música “That’s All Right” de Arthur Crudup. 1954. Segunda-feira, como esta. Elvis, fã de blues desde sempre, gravaria ainda outras duas do bluesman Crudup até início de 1956. Não é que o Rock & Roll nasceu ali naquela hora: havia anos os rhythm & blues dos negros já podiam ser chamados como tal; e tanto quanto se pode dizer rock & roll acústico, “They’re Red Hot” de Robert Johnson (1937) e coisas do gênero já poderiam entrar na categoria. O que fizeram Elvis, Scotty Moore (guitarra) e Bill Black (baixo), então, foi acender o curtíssimo pavio do explosivo Rockabilly e do Rock & Roll de Memphis. Além de colocar sua carreira nos trilhos a mil por hora, Elvis punha no mapa o selo Sun Records, com o proprietário e produtor Sam Phillips. Além, é claro, de legitimar o Rock como um gênero musical para os Estados Unidos e depois o mundo. Foi há 50 anos.
Na verdade, foi hoje também, acontece todo dia. É como na fala de Tommy Lee Jones em MIB: Men In Black: “Elvis não morreu... foi para casa.”

Ricardo Alpendre
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