quinta-feira, março 17, 2005

Como na hora de comprar cds pra loja dou preferência às oportunidades, sem ligar muito para lançamentos caros que depois ficarão (muito) baratos, e não tenho baixado nada da internet, só agora pude escutar dois lançamentos, um de 2004, outro de 2003, que me interessavam. Graças a uma promoção da gravadora EMI (num de seus raros rompantes de bom senso).

Um deles é o mais recente de Grahan Coxon, Happiness in Magazines. O disco é legal e tal, mas comprova que era balela aquele papo de que Coxon era o gênio do Blur. Se houve um gênio por trás de discos como Parklife e The Great Escape, seu nome é Damon Albarn. Esse amálgama verdinho de Weezer e Pavement que tenho em mãos não me deixa mentir.

O outro é Hobo Sapiens, do maluquinho totalmente assimilado pelo mundo pop, John Cale. O disco não difere em nada de seus clássicos direcionados ao rádio (Vintage Violence é o melhor deles), só que tem uma roupagem mais moderna. Tem experimentalismo calculado, flertes com eletrônica, e um bom gosto reinante para melodias sinistras. Não é de seus melhores LPs, mas não faz feio diante dos outros.

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