Viação Garcia, nove horas de viagem, ouvi Four Tet (álbuns Rounds e Dialogue) duas vezes. É Rock Progressivo de primeira, continuando o que bandas como Can, Faust, Gong, King Crimson e Henry Cow buscavam...transcender barreiras musicais. Não tenho palavras (acho que vocês perceberam) para descrever a beleza desses dois discos seminais. Duas obras-primas que tornaram a Castelo Branco bem mais atapetada do que ela é. Depois...congestionamento bravo na entrada de São Paulo. Por que tanta gente quer entrar nesta cidade numa sexta-feira??? Com criança berrando. Salvo pela reaudição dos discos do Four Tet.
No cd de MP3 ainda tinha: DAF (Alles ist Gut), com alguns momentos bacanas, mas bem meia boca no geral; adult., idem, com menos momentos bacanas; Arab Strap (Monday at the Hug and Pint), todas as influências diluídas, com voz chata pra diabo, um porre; Air, ou como é bom reescutar Moon Safari, ainda o melhor disco deles; Postal Service, primo pobre do Pet Shop Boys + Dave Gahan, cujo LP solo subiu bastante no meu conceito e Martin Gore, que por estar no final do cd não deu pra ouvir inteiro, mas me pareceu meio preguiçoso.
dividir impressões musicais com outros melômanos. boa leitura! *****obra-prima - ****ótimo - ***bom - **hummm - *pfui - mico. agora valem as meias cotações.
sábado, novembro 27, 2004
sexta-feira, novembro 26, 2004
hehehehehe
rocka rolla (1974) * * * *
sad wings of destiny (1976) * * * *
sin after sin (1977) * * * *1/2
stained class (1978) * * * *1/2
hell bent for leather (1979) * * * *
unleashed in the east (1979) * * * * *
british steel (1980) * * * * *
point of entry (1981) * * * * *
screaming for vengeance (1982) * * * *1/2
defenders of the faith (1983) * * * *
turbo (1985) *1/2
priest live (1987) * *
ram it down (1988) * *
painkiller (1990) * * * *
jugulator (1997) * * *
live meltdown (1998) * * *1/2
demolition (2001) * * *
live in london (2003) – nunca ouvi
rocka rolla (1974) * * * *
sad wings of destiny (1976) * * * *
sin after sin (1977) * * * *1/2
stained class (1978) * * * *1/2
hell bent for leather (1979) * * * *
unleashed in the east (1979) * * * * *
british steel (1980) * * * * *
point of entry (1981) * * * * *
screaming for vengeance (1982) * * * *1/2
defenders of the faith (1983) * * * *
turbo (1985) *1/2
priest live (1987) * *
ram it down (1988) * *
painkiller (1990) * * * *
jugulator (1997) * * *
live meltdown (1998) * * *1/2
demolition (2001) * * *
live in london (2003) – nunca ouvi
sábado, novembro 20, 2004
Acho que o Primal Scream virou banda mesmo, capaz de empolgar e tornar cada lançamento uma boa expectativa, em Vanishing Point (1997 * * * *). Do começo de franjinha, ao desbunde dance de Screamadelica (disco bem meia boca - acho "Movin' on Up" um pé no saco) e a imitação parca de Stones no disco seguinte tenho muito pouco a salvar do medíocre. Os primeiros eu só ouvi na época, mas lembro que ficava bem abaixo dos House of Love da época. Mas Screamadelica eu ouço de vez em quando, pra ver se não comi bola no processo. Mas revela-se sempre um disco bem chato e pouco inspirado. Não entendo o seu sucesso, se a maioria dos discos que mesclavam dance com rock da época eram muito melhores. O trio de ferro de Manchester na virada da década de 80 para a de 90, por exemplo: Os discos de estréia de Happy Mondays (um pouco menos, já que Bummed é o mais fraco dos três), Inspiral Carpets e Stone Roses são mil vezes melhores, e mais felizes na mistura. Mais dançantes e mais roqueiros ao mesmo tempo. PWEI também fez isso antes e melhor, embora sem se levar a sério, muito pelo contrário. Mas Screamadelica (1991 * *) permanece como clássico da época, o que não consigo entender. Mas voltando ao presente infinitamente mais interessante da banda, completa a trinca de discaços o fenomenal Xtrmntr (2000 * * * *1/2) e sua continuação Evil Heat (2002 * * * *1/2). Por isso achei lamentável ter perdido o show deles no começo do mês. Quem viu gostou, e muito, desde que tenha gostado da faceta mais heavy-eletrônica da banda.
quarta-feira, novembro 17, 2004
Ouvindo agora o cd (o dois em um da RecordRunner) do Crucis é a banda mais cult do hard-prog argentino. Que me perdoem os fãs do Aquelarre, do Pescado Rabioso e do Billy Bond, mas ninguém conseguiu unir melodia e peso como o Crucis. Los Delírios del Mariscal é o segundo disco (com a maravilhosa "No me Separen de Mi", faixa de abertura), e é mais procurado. Dá pra encontrá-lo em vinil nacional. Mas o primeiro (Crucis) é bem melhor. Trata-se de uma obra-prima absoluta do estilo. Pesada quando deve ser, virtuosistica na hora certa, melodiosa como poucas obras hard. Os destaques, pra não dizer o disco inteiro, vão para "todo tiempo posible", "la triste visión del entierro propio" e "irónico ser". Los Delirios é mais instrumental, um tanto mais lento também, mas ainda assim é um grande disco, dos melhores da época, com especial destaque para o jazz-rock de "pollo frito", além da primeira já citada.
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