quinta-feira, junho 15, 2006

GENESIS (parte 2) - 1978 - 1997

And Then There Were Three (1978) * * * * 1/2
disco um tanto indeciso e confuso, com medo de entrar de vez no pop. Mas é maravilhoso, com quitutes de primeira como Burning Rope, Scenes from a Night's Dream, The Lady Lies, Undertow e o carro-chefe do disco, a samba-rock Follow You Follow Me.

Duke (1980) * * *
disco que marca a liderança definitiva de Collins, rumo ao pop radiofônico. Banks ainda marca presença com boas idéias progs, especialmente na longa faixa que fecha o disco, mas quem dá o tom é Collins, com direito até a plágio de Sly and the Family Stone em Misunderstanding.

Abacab (1981) * * * *
o pop aqui está assumido, o que fez bem a eles. O disco possui um frescor que parecia se perder. Com a sessão de sopros do EWF, e o tecladinho safado de Banks em No Reply At All, clássico de FM da época. Mas Banks brilha mesmo em Another Record, faixa que encerra o disco.

Three Sides Live (1982) * * * 1/2
é o melhor disco ao vivo do Genesis, o que comprova a boa fase da era abacab, era do desbunde pop definitivo. No glorioso vinil, o lado 4 é preenchido com faixas que ficaram de fora dos discos anteriores, donde se destaca Paperlate.

Genesis (1983) * * * 1/2
é o disco que tem Mama, campeão de vendas cuja capa trazia figuras geométricas em amarelo e preto. Tem Home by the Sea também, que sugere uma recaída para o prog, que não se confirma.

Invisible Touch (1986) * *
disco bem mediano, com apenas algumas faixas que se salvam da preguiça comercial total: Land of Confusion, Domino e The Brazilian

We Can't Dance (1991) * * *
Vinil duplo, com mostras de boa forma por parte dos hitmakers. A faixa-título é esquisita o suficiente para merecer reaudições.

Genesis Live - Vol.1 (The Shorts) (1992) * *
preguiça pura. A MPB produziu muito disso nos últimos anos.

Genesis Live - Vol.2 (The Longs) (1993) * * 1/2
preguiça ainda, mas um pouco mais arriscada e menos comercial só com faixas mais longas.

Calling All Stations (1997) *
não há bom instrumental que resista ao novo vocalista Ray Wilson, o cara que fez shows a um real no Brasil. Podiam encerrar a carreira sem esta bomba.

Nenhum comentário: